Postado em 09/11/2016
Ilhas Humanas
Por Phill Araújo
Percebemos o avanço da comunicação a cada dia que passa. Quem se lembra da carta? Que demorava dias para chegar ao seu destinatário. E, quando o assunto era importante, e precisava de rapidez, tínhamos que recorrer ao telegrama. Quem se lembra do telefone público de ficha? Ou os primeiros celulares? Diga-se de passagem, enormes, tudo por uma conversa, ou matar a saudade de quem estava longe.
Mas, hoje com a tecnologia de ponta em segundos falamos com amigos do outro lado do planeta, isso se não for até fora dele. Risos. Essa evolução nos mostra que o ser humano possui uma capacidade enorme de criar. Mas, ao mesmo tempo nos mostra o quanto é capaz de regredir. Regredir? Sim, regredir...
O mesmo “ser” que com sua mente brilhante cria coisas com grande potencial, hoje se tornou frio. Frio em suas relações... Não vemos mais os “tais pactos de amizades”... O afeto familiar onde foi parar? A tecnologia que devia unir, hoje separa. O jantar com toda família a mesa... Pra quê? Isso é cafona.
Mas, confesso que isso me assusta, pois temos que conviver com pessoas frias, sem amor ao próximo e respeito! Hoje é mais fácil terminar uma relação, observe falo de relação (amizade, profissional, amorosa) do que mantê-la a todo custo. Pra quê? Se é mais fácil começar outra. Com essa modernidade e rapidez em tudo, os chamados “fast”, hoje estão impregnados na sociedade e nas relações.
Por isso falo que regredimos, não há mais carinho, respeito, companheirismo, amizade e afeto nem mesmo dentro da família. Vamos deixar um pouco de lado a “evolução tecnológica” e sentar a mesa para jantar, sem celulares, tablets e pedir pra passar o sal se olhando nos olhos! Para não virarmos verdadeiras “Ilhas Humanas!”.
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