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30 de abril – Venezia – Giudecca

Pegamos um trem em Sacile para Veneza, apesar de ter linhas diretas de ônibus, é extremamente charmosa, segura e confortável a viagem de trem. Da saída da estação ferroviária partimos para conhecer a ilha que afirmam estar afundando.  Sim, a água dos canais de Veneza é verde e não muito cheirosa. Risos. Porém, há de se explicar alguns fatores.

Jornalista de Plantão: Veneza é um conjunto de ilhas, mais precisamente 117 pequenas ilhas separadas por canais e ligadas por pontes. Sua população original data lá pelo século IV. As ruas são os canais, o trânsito flui por sobre as águas em gôndolas e vaporetti/waterbus.
O esgoto, sem alternativa, desemboca nesses canais, entretanto, em todo o encanamento foi usado canos de cerâmica vitrificada que por sua lisura quase não retém abjetos. E todo resíduo que cai nos canais encontra uma fauna própria que serve de depurador (filtro) para o inicio de um tratamento sanitário.
As águas dos pequenos canais encontram com as águas do grande canal (o grande canal é parecido com a Baia de Guanabara, MAS, em proporções totalmente desproporcionais, deu pra entender?) , que deságuam no mar fazendo assim o final do tratamento sanitário de forma biológica.


Enfim, tem cheiro? Tem, mas não é tão desagradável quanto parece. 






A beleza de Rialto, Piazza San Marco, Teatro La Fenice e de todas as igrejas e basílicas que se possa imaginar, é um FATO, realmente de uma beleza indescritível, porém, já muito retratada e descriminada na mídia, o que não é, definitivamente, o meu caso. Foquei meu olhar numa Veneza que não se vê em postais.



Uma Veneza que tem periferia, vida normal, não só pontos turísticos, uma Veneza de roupas penduradas em varais nas janelas. Prédios pequenos e que guardam características de conjuntos habitacionais do RJ. Calma, está longe, mas muito longe (quase a distância da Terra a Lua, rs) da imagem de uma comunidade e tampouco da desorganização arquitetônica que temos na cidade maravilhosa. Estou falando de construções de séculos passados, adaptados e/ou reformados para uma população de renda mais baixa. Contudo, não deixa de ser Veneza!

Quando vamos para outras ilhas percebemos essa mistura de turismo com vida normal com mais clareza. Em Giudecca (fica a três minutos da grande Veneza de barco - vaporetto a partir da Praça de São Marcos), você tem na mesma 'calçada' um reformatório para menores, uma república para universitários, o Hotel Cipriani - Belmond com assinatura da Chef Indiana Nayana Nanjee; e o Ostelo de Venezia Generator.

Dica super: O Ostelo é um hostel maravilhoso, limpo, barato, alto astral, um achado, e, com um recepcionista paulistano ‘da hora meu!’. Porém, o banheiro é fora do quarto, limpíssimo, mas é de uso em comum.
Penne al pesto (melhor que comi na vida... Não... Tenho que ser justa, o do Roger também é de comer rezando, rs) e muitas taças de Cabernet Sauvignon e Spritz Aperol. Noite deliciosa e literalmente relaxante para pés muito cansados de andar o dia todo, numa batida frenética para ver tudo!


 Veneza sendo Veneza da forma mais italiana que nós, brasileiros, conhecemos. 





Ostelo de Venezia – Generator Hostels – F.ta della Croce, 84-86 – Isola della Giudecca – 30133 – Venezia – venice@generatorhostels.com - https://www.facebook.com/GeneratorHostelsVenice/




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