Agora
arrumando as malas para voltar pra casa, relembro cada dia desses 20 de pura
aventura e novidade. A Itália (falo dos poucos lugares que conheci) é linda,
colorida e quente (não só no clima); povo bonito (homens belíssimos) e receptivo.
Fui
a tantas igrejas que não faço a menor ideia da quantidade exata, contudo
lembro-me muito bem da riqueza que presenciei. A constatação do ‘surrupio’ no
mundo é inevitável por parte da Igreja Católica Apostólica Romana. Porém, não há mais o que fazer, e o que
voce aprende e apreende da história mundial, está muito acima de religião.
Senti
muita inveja da vida pública deles, transporte público que funciona bem
em todos os sentidos, horários cumpridos pontualmente, preservação e limpeza de
forma ideal. Mobilidade total, voce pode percorrer a Itália praticamente toda
de bicicleta de forma segura e assegurada.
Saúde
pública que funciona como deve ser.
A
água é cara e o controle do não desperdício é rigoroso e atuante, entretanto
voce encontra ‘bebedouros’ públicos por todos os lugares, ou seja, voce paga
caro em casa, empresa e/ou no comércio para que todos indistintamente tenham
acesso à água limpa e potável. O que sabemos ser um problema global.
Educação
básica e superior de qualidade e acessível.
Segurança
pública dentro do padrão aceitável, e olha que não se vê muita polícia na rua.
Isso
sem falar no comportamento social, de uma civilidade a toda prova, cultura presente e acessível para todos, os animais
domésticos inseridos no convívio social (afinal, a vida cotidiana mudou).
Não.
Não estou idolatrando-os. Claro que têm problemas a serem resolvidos. Ainda não
saíram totalmente da crise. Não são perfeitos, mas enfrentam suas limitações
momentâneas com alegria, força e cidadania. Os imigrantes são um problema? Sim.
Um problema mundial.
Países
como o Brasil, Índia e os vários países do continente africano atravessam uma
fase maxi crítica, daí o desespero em fugir para um lugar que vejam a
luz no fim do túnel... Aliás, é um fato: Os chineses invadiram o mundo.
Chegaram com tudo na Itália. Não rola pastel com caldo de cana, mas aquela
comidinha básica (o tradicional PF) cheia de caldo Knorr já faz parte da vida
dos Venezianos, Bolonheses e Romanos.
Falando
nisso... Os asiáticos parecem andorinhas nos pontos turísticos, só andam
em bandos, mas grandes bandos barulhentos.
Volto
com a decisão de correr atrás da possibilidade real de vir estudar em Bolonha,
Florença ou Verona. Aprender pra mim é como beber água, indispensável para
minha vida. E não só o aprendizado das salas de aula, digo o aprendizado com o
ser humano em todas as suas vulnerabilidades e expertises.
De
todos os lugares por onde passei, Assis foi o lugar em que mais senti paz, me
senti conectada com Deus mesmo, o Deus que vive dentro de mim, a minha essência, passei minha vida a limpo na basílica de São Francisco. Lugar mágico. Independente da religião a que
segue, é um lugar de reflexão e se entupir de empatia e bondade. Aconselho a qualquer pessoa que esteja precisando se re-encontrar, ficar em paz consigo mesmo... Vá a Assis.
Amanhã
será o dia de dar tchau e não ciao!
Difícil será o tchau à Débora. Amiga/irmã de tantos anos, de uma gentileza, de
um carinho, de um amor devotado a nós... Sem lágrimas, apenas um nó na garganta
e um aperto no peito... Obrigada Omar Burigana por sua gentileza, disponibilidade e amar verdadeiramente à minha amiga... Arrivederci amica!
Arrivederci Itália!
Aeroporto
= Veneza/Zurique
Zurique/Rio. Volta cinco horas no tempo.
Cheguei. De volta ao lar.
Até
a próxima!
Ah!
Já ia me esquecendo. Falei tanto do drinque Spritz
Aperol, eis a receita:
100mL
de Aperol (tipo um licor a base de
laranja com sabor forte e amargo);
150mL
de espumante Prosecco;
50mL
de soda ou água com gás;
Gelo
a gosto;
Uma
fatia de laranja.
Adicione
todos os ingredientes em uma taça do estilo Bordeaux e finalize delicadamente
com a fatia de laranja.
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