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09 de Maio – Bologna

Descansados partimos para Bolonha. Uma cidade universitária e cosmopolita, a sétima maior cidade em termos de população da Itália, localizada no centro norte do país. População realmente LINDA. Uma beleza de filme. Bolonha possuiu a mais antiga universidade do mundo ainda em funcionamento.

A Universidade de Bologna foi fundada em
1088, e atualmente tem cerca de 100 mil alunos em suas 23 escolas. Daí conclui-se a beleza humana da cidade, se é que me fiz entender!?
Sua vermelhidão impressa nas paredes das construções, de forte indicação góticas, traduz em cores, a força histórica desta cidade. Mais um lugar em que a cultura estava em movimento, atuante nas ruas, menos que em Salzburg, mas em evidência.



De cara encontramos o Parque Della Montagnola, é um parque público que foi encomendado a Giovanni Battista Martinetti na era de domínio napoleônico. Esculturas fortes e emblemáticas, como não poderia deixar de ser, mais uma cidade italiana que é um museu a céu aberto.

Do parque seguimos rumo ao centro histórico, no caminho encontramos a Cattedrale di San Pietro, como estamos em Maio, na Itália inteira é celebrado o mês de Maria de forma intensa, dentro da catedral estava rolando uma missa com vários cardeais e bispos, e demos a sorte de por causa da celebração o The Treasure of Saint Peter’s Cathedral in Bologna estar aberto à visitação, e de graça!
 Gente o tesouro da igreja é ‘babadeiro’, a pedraria das roupas, as joias, tudo... Uma riqueza além da história, muito ouro, inshalá! Enfim, deixa quieto!







Paradinha para foto na estátua de Netuno na Piazza del Nettuno. Apelidado de “il gigante” foi criada no século XVI pelo escultor Giambologna, a fonte foi encomendada para celebrar a nomeação do Papa Pio IV. A praça é um excelente ponto de encontro para a turistada. 

Curiosidade: Giambologna queria esculpir a estátua de netuno com órgãos genitais de tamanho maior, mas a igreja se opôs à ideia. Dizem que ele atendeu ao pedido da igreja, mas acrescentou um detalhe malicioso e desafiador. Se observar a escultura de perto da biblioteca ‘Sala Borsa’ dá pra ver a mão estendida de Netuno por trás e perceber que o polegar se alinha a sua virilha para criar a impressão de um pênis ereto. Confesso que me esqueci de ver este detalhe para confirmar se a impressão é verdadeira ou não. 

Ao lado fica a Piazza Maggiore que é o coração da cidade, dizem que no verão a praça se transforma em um enorme cinema ao ar livre. Cercada de lojas, bancos, museus, galerias, bibliotecas e bares é literalmente onde pulsa Bolonha.

Na Praça fica também a Basilica di San Petronio, uma das maiores igrejas cristãs da Europa.  Começou a ser construída em 1390, foi interrompida em 1663, e nunca foi concluída. Percebe-se a falta de acabamento na fachada, a parte inferior é revestida de mármore branco e rosa, a parte superior ainda é de tijolos. Li na internet que a basílica é um dos alvos católicos do mundo mais ameaçados por extremistas. Isso porque uma das capelas de seu interior possui um afresco de Giovanni da Modena que representa Maomé no inferno, seminu e sofrendo. Realmente a segurança é rigorosa.

Uma visita rápida ao complexo de Santo Stefano, conhecido popularmente por “as sete igrejas”: Chiesa del CrocifissoChiesa di Santo Sepolcro e Chiesa di Santi Vitale e Agricola. Construídas entre o século XI e XII este grupo de igrejas – também chamado Santa Jerusalém – formariam uma reconstrução simbólica dos lugares da Paixão de Cristo.

Pano Rápido: Se é conhecida como as 07 igrejas, por que tem apenas 03? Não consegui descobrir ainda, rá, mas que vou descobrir vou! (sic)


A Igreja do Santo Sepulcro é um lugar incrível, tem uma energiaaaa, a gente fica sem entender direito se é boa ou má. Li em algum lugar na internet que ela foi construída em cima de um templo pagão dedicado a Deusa Íris, ainda restam sete colunas do templo dentro da igreja. Hummm... Medinho.

Aproveitando que é colado às igrejas, visitamos também o Claustro e Convento Beneditino. 

As Torres Garisenda e Degli Asinelli também faz parte do roteiro turístico obrigatório de Bolonha, entretanto subir os 498 degraus da Torre Degli Asinelli para TENTAR ver o Mar Adriático (isto se rolar céu de brigadeiro, sem nem uma nuvenzinha pra atrapalhar), estava totalmente fora de questão...Da próxima vez... Com joelhos novos... Talvez...
Após um transplante de pulmão... Quem sabe?? Ah! E ainda são tortas, fora do prumo! Hã hã, tá, vou sim. TNC! 

 


Amei conhecer Bologna, só não rolou de experimentar uma lasanha a bolonhesa, mas tudo tem um propósito, por que pretendo (mesmo) estudar em Bolonha e aí vai ser lasagna todo dia. Rs.


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