Converse com a gente ...

Equipe

sexta-feira, 1 de dezembro de 2017

Prêmio Cesgranrio de Teatro


Saiu a lista dos indicados da quinta edição do Prêmio Cesgranrio de Teatro.

Comissão Julgadora
Os jurados do Prêmio Cesgranrio de Teatro elegeram, hoje, (01/12), os indicados do 2º semestre da sua quinta edição. Os indicados de, hoje, concorrerão com os do primeiro semestre. A escolha final dos vencedores, bem como a entrega do prêmio ocorrerá em 30 de janeiro, no Copacabana Palace. Os apresentadores da noite serão os atores Du Moscovis e
Du Moscovis
Christiane Torloni
Christiane Torloni e como grande homenageado deste ano, o ator Antônio Fagundes.








Antônio Fagundes
Trata-se do prêmio de maior valor do cenário brasileiro: R$ 25 mil para os vencedores de cada uma das 12 categorias, num total de R$ 300 mil. Os indicados pela comissão julgadora, formada por Jacqueline Laurence Carolina Virguez, Daniel Schenker, Lionel Fischer, Macksen Luiz, Rafael Teixeira e Tânia Brandão, foram:


Indicados – 1º e 2º Semestre


Melhor Direção

Gustavo Gasparani – Zeca Pagodinho, Uma História de Amor ao Samba – 2º semestre

Luiz Carlos Vasconcelos por “Suassuna – O Auto do Reino do Sol” - 1º semestre

Marco André Nunes – Guanabara Canibal – 2º semestre

Paulo de Moraes por “Hamlet – Som e Fúria” - 1º semestre

Pedro Kosovski – Tripas – 2º semestre

Rodrigo Portella por “Tom na Fazenda” - 1º semestre


Melhor Ator

Armando Babaioff por “Tom na Fazenda” - 1º semestre

Gustavo Vaz por “Tom na Fazenda” - 1º semestre

Mario Borges por Doce Pássaro da Juventude - 2º semestre

Michel Blois por Euforia – 2º semestre

Rafael Primot por “Love, Love, Love” - 1º semestre

Ricardo Kosovski por Tripas - 2º semestre


Melhor Atriz

Andrea Beltrão por “Antígona” - 1º semestre

Andrea Dantas – A Festa de Aniversário - 2º semestre

Débora Falabella por “Love, Love, Love” - 1º semestre

Guida Vianna – Agosto - 2º semestre

Isabel Cavalcanti – A Sala Laranja - no Jardim de Infância - 2º semestre

Yara de Novaes por “Love, Love, Love” - 1º semestre


Melhor Espetáculo

Hamlet – Som e Fúria - 1º semestre

O Jornal - 2º semestre

Suassuna – O Auto do Reino do Sol - 1º semestre

Tom na Fazenda - 1º semestre

Tripas - 2º semestre

Zeca Pagodinho, Uma História de Amor ao Samba - 2º semestre


Melhor Cenografia

Aurora dos Campos por “Tom na Fazenda” - 1º semestre

Carla Berri e Paulo de Moraes por “Hamlet – Som e Fúria” - 1º semestre

Gringo Cardia – Zeca Pagodinho, Uma História de Amor ao Samba - 2º semestre

Lídia Kosovski – Tripas - 2º semestre

Marcelo Marques e Marco André Nunes – Guanabara Canibal - 2º semestre

Sérgio Marimba por “Suassuna – O Auto do Reino do Sol” - 1º semestre


Melhor Iluminação

Bernardo Lorga – A Festa de Aniversário - 2º semestre

Maneco Quinderé por “Hamlet – Som e Fúria” - 1º semestre

Paulo César Medeiros – O Jornal - 2º semestre

Renato Machado – Guanabara Canibal - 2º semestre

Renato Machado por “Suassuna – O Auto do Reino do Sol” - 1º semestre

Tomás Ribas por “Tom na Fazenda” - 1º semestre


Melhor Figurino

João Marcelino e Carol Lobato por “Hamlet – Som e Fúria” – 1º semestre

Kika Lopes e Heloisa Stockler por “Suassuna – O Auto do Reino do Sol” - 1º semestre

Marcelo Marques e Carlos Pétit – Guanabara Canibal - 2º semestre

Marcelo Marques por “Janis” - 1º semestre

Marcelo Olinto – Zeca Pagodinho, Uma História de Amor ao Samba - 2º semestre

Mauro Leite – Estes Fantasmas! - 2º semestre


Melhor Texto Nacional Inédito

Braulio Tavares por “Suassuna – O Auto do Reino do Sol” - 1º semestre

Grace Passô por “Mata Teu Pai” - 1º semestre

Gustavo Gasparani – Zeca Pagodinho, Uma História de Amor ao Samba - 2º semestre

Julia Spadaccini – Euforia - 2º semestre

Marcia Zanelatto por “ELA” - 1º semestre

Pedro Kosovski – Guanabara Canibal - 2º semestre


Melhor Direção Musical

Chico César, Beto Lemos e Alfredo Del Penho por “Suassuna – O Auto do Reino do Sol” - 1º semestre

Dany Roland por “Josephine Baker – A Vênus Negra” - 1º semestre

João Calado – Zeca Pagodinho, Uma História de Amor ao Samba - 2º semestre

Marcelo Alonso Neves – Dançando no Escuro - 2º semestre

Ricco Viana por “Janis” - 1º semestre


Melhor Ator em Teatro Musical

Adrén Alves por “Suassuna – O Auto do Reino do Sol” - 1º semestre

Alfredo Del Penho por “Suassuna – O Auto do Reino do Sol” - 1º semestre

Édio Nunes – Kid Morengueira - Olha o breque! - 2º semestre

Gustavo Gasparani – Zeca Pagodinho, Uma História de Amor ao Samba - 2º semestre

Hugo Bonemer – Ayrton Senna, O Musical - 2º semestre

Renato Luciano por “Suassuna – O Auto do Reino do Sol” - 1º semestre


Melhor Atriz em Teatro Musical

Aline Deluna por “Josephine Baker – A Vênus Negra” - 1º semestre

Carol Fazu por “Janis” - 1º semestre

Juliane Bodini – Dançando no Escuro - 2º semestre

Soraya Ravenle –Puro Ney - 2º semestre

Stella Maria Rodrigues por “Emilinha” - 1º semestre


Categoria Especial

Ø Companhia dos Atores Ivan Sugahara – Pela manutenção da Sede das Cias - 2º semestre

Ø Dr Morris pela trilha sonora de “Programa Pentesiléia: Treinamento Para Batalha Final” - 1º semestre

Ø Lu Brites pela preparação corporal de “Tom na Fazenda” - 1º semestre

Ø Renato Vieira – Pela coreografia e direção de movimento de Zeca Pagodinho, Uma História de Amor ao Samba - 2º semestre

Ø Ricco Viana pela trilha sonora original de “Hamlet – Som e Fúria” - 1º semestre

Ø Roberto Guimarães – Pela sua atuação como programador do Teatro Oi Futuro - 2º semestre 


O Prêmio Cesgranrio de Teatro é um oásis neste deserto chamado Rio de Janeiro. No momento em que a APTR – Associação dos Produtores de Teatro são obrigados a cancelar a campanha ‘Teatro Para Todos’, pelo não cumprimento da Secretaria Municipal de Cultura e da Prefeitura do Rio de Janeiro, em patrocinar a única ação de popularização de ingressos e acesso ao teatro na cidade do Rio de Janeiro. Teatro Para Todos é um evento que já faz parte do calendário cultural da cidade e é aguardado ansiosamente, ao final de cada ano, pelo cidadão carioca.

Lançada em dezembro de 2003, a Campanha tem como principais objetivos: fomentar e revitalizar o público; possibilitar a cobrança do ingresso com valor menor do que a meia-entrada; estimular a frequência nos teatros, nos meses de novembro e dezembro, período tradicionalmente de queda nas bilheterias; impulsionar a economia da cultura e contribuir com a formação de novas plateias.

O cancelamento prejudica o amante do teatro e as classes menos favorecidas economicamente, que, na Campanha, têm a possibilidade de assistir à maioria dos espetáculos em cartaz. Prejudica a economia da cidade e da cultura. A consequência é o desmonte do setor, com verbas cortadas indiscriminadamente e editais não pagos, demonstrando, assim, a total falta de gestão e políticas públicas para o setor cultural.

Nós do E aí?! só temos a agradecer profundamente ao professor Carlos Alberto Serpa e ao Conselho de Cultura da Cesgranrio, em nome de todos aqueles que entendem e percebem a importância da CULTURA para um país socioeconomicamente fortalecido. Obrigado por NÃO permitir que a cultura faleça junto com este descaso do poder público. Obrigado por incentivar e premiar os nossos heróis da resistência. Obrigado por manter acesa a chama da esperança em nós, e a fé nos homens de bem. Aos indicados desejamos ‘Merda’* e ‘Quebre a Perna’** à todos, e que vençam os melhores!



*Umas das explicações remonta à França do século XIX, quando o público chegava às casas teatrais em carruagens ou a cavalo. Os arredores do teatro lotado das fezes desses animais, além do odor insuportável, significavam que muita gente havia comparecido para assistir à montagem. Dessa forma, a expressão “merda” passou a significar boa sorte para a companhia. Outra lenda sobre o tema envolve o maior de todos os autores, o inglês Shakespeare que, ao ver a quantidade de excrementos em frente ao teatro, emprestou o termo “merda” para desejar boa sorte antes dos espetáculos. Uma terceira versão conta a saga de um ator que, antes de um espetáculo, no caminho até o teatro, encontrou muitos obstáculos. Quando finalmente chegou ao local de apresentação ainda pisou em um monte de fezes. Já no palco, enfim, o ator realizou uma das mais belas atuações de sua vida e, novamente, o termo “merda” virou sinônimo de boa sorte para os atores.

**Não se pode afirmar com certeza a origem da expressão, mas uma das possíveis explicações para sua utilização está relacionada à expectativa do elenco para que os aplausos do público sejam tantos e tão fervorosos que as “pernas” do teatro (parte lateral onde ficam as cortinas) se rompam e levem o teatro abaixo. Outra versão é que este termo foi criado durante uma das muitas guerras em que os americanos estiveram envolvidos. Antes de partir para o fronte de batalha, os soldados diziam uns aos outros: "quebre uma perna". Este seria o melhor destino que eles poderiam ter durante o combate. Afinal, mesmo ferido, o soldado continuaria vivo e, melhor, seria dispensado, retornando assim ao seu lar. E, há ainda uma terceira versão que remete ao ato de o público, ao final do espetáculo, jogar moedas para os atores e, assim, demonstrar o quanto havia gostado da peça. Quanto mais os artistas fossem obrigados a se abaixar para apanhar sua recompensa, mais suas pernas sofreriam com o exercício. Ou seja, o sobe-e-desce para recolher o dinheiro espalhado pelo palco poderia quebrar-lhes uma das pernas.