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sexta-feira, 2 de dezembro de 2016

Semana de Filmes Russos no Rio de Janeiro


Por Paulo César Alcântara

Começou a Mostra de Filmes Russos 2016 no Espaço Itaú de Cinema em Botafogo, zona sul do Rio. Ontem na abertura da terceira edição da Mostra, estavam presentes diretores, profissionais da embaixada da Rússia, o ator Maksim Kolosov do filme exibido na estreia “Lirismos”, e eu, Paulo César, que fui escalado pelo E Aí?! para fazer a cobertura do evento para qual fomos gentilmente convidados pela Agência Sputnik, aliás, ao lembrar da Mostra de 2015, o sorriso da nossa inesquecível, Elke Maravilha, iluminou minha memória. Após o coquetel de lançamento, na cerimonia de abertura fez-se um minuto de silencio pelas vitimas do Chapecoense, que estavam no maior desastre aéreo da história do futebol, momento de delicadeza externado pela Embaixada Russa.
Transformando o momento de consternação em boas tiradas, o primeiro filme exibido na Mostra foi “Lirismos” do diretor, Nikolay Burlak, a trama aborda três histórias diferentes com personagens dos bastidores do teatro Russo. Um literário decadente, uma atriz inexperiente e uma cenógrafa, todos protagonizam cenas hilárias, de reflexão e mostram que não só de intrigas, vaidades e maldades consiste o mundo das artes.
Será uma semana de exibição, cada dia com um filme que se destacou no cenário Russo, e todos considerados inovadores por terem linguagem contemporânea, moderna e jovial. Entre os filmes de diferentes gêneros e estilos, o público terá a chance de conferir, além do citado Lirismos, destaques como: O drama juvenil “Campinho” (direção – Eduard Bordukov); a comédia com um toque de humor negro “Peixe dos Sonhos” (direção - Nikolay Bilzho); o drama “Das 5 Às 7” (direção - Vladimir Shchegolkov); a viagem ao passado “Senhor do Tempo” (direção – Alexander Barshak); e também a comédia “Sobre o que os Franceses Não Falam” (direção – Vladimir Shevelkov). Durante os dias da Mostra, além de assistir aos filmes, o público vai poder conversar com diretores e artistas que participaram na produção do filme.
Observação de um amante da sétima arte, EU. Percebi que todas as cenas foram gravadas em planos americanos e close, o que impedia a dinamicidade da trama, pensei com os meus botões: “Será que esse é o jeito Russo de fazer cinema, e esse será o (meu) jeito brasileiro de assistir cinema russo?”. Divagações a parte, isto só provocou em mim o interesse em assistir aos outros filmes. Confira na nossa Agenda Cultural (https://ceicaogomes.blogspot.com.br/p/cinema_4.html) as informações básicas da Mostra, divirta-se e até a próxima!

Campinho

Das 5 às 7

Lirismos

Peixe dos Sonhos

Senhor do Tempo

Sobre o Que os Franceses não Falam

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