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quinta-feira, 14 de março de 2019

Quarta Edição do Prêmio Machine - Bastidores do Carnaval Carioca


Divulgação / Arte e Design - Daniel Luan
Rufem os tambores... Façam suas apostas... Quem levará o troféu no dia 25 de março? Nós aqui do Blog já fizemos o nosso bolão, e até que ficou uma quantia 'bem arrumadinha'. Risos. O que importa mesmo é que na segunda-feira, 25 de março de 2019 às 19 horas, no Centro Cultural João Nogueira, antigo Imperator, será realizada a 4ª Edição do Prêmio Machine - Bastidores do Carnaval Carioca.

O Prêmio Machine nasceu em 2016, idealizado por Cátia Calixto, coordenado por Denise Pinto Pereira e Elizabeth Rodrigues. Com o perfil de premiar àqueles que aos olhos de uma maioria, não passam de ilustres desconhecidos, atuando ou desfilando pela passarela do samba anonimamente.
O evento foi inspirado na história de José Carlos Farias Caetano, o Machine. Ele está na passarela do samba desde a sua fundação, começou como faxineiro, depois de fazer de tudo no carnaval, virou o Síndico da Passarela. O Prêmio Machine, além de homenagear o próprio, é uma premiação extraoficial dos Bastidores do Carnaval Carioca.

Serão 20 profissionais premiados, distribuídos em três categorias e subdividida em vinte modalidades. E os indicados ao Prêmio Machine 2019 são:

Categoria Serviços
Limpeza:
Ana Cristina da Silva Santos
Emilton dos Santos Silva
Maria Elisa Graciano de Almeida

Segurança:
Lúcia Nóbrega
Major Wellington Medeiros
Sylvio dos Santos Filho

Categoria Cobertura Jornalística
Assessoria de Imprensa:
Alexander Soares – Império Serrano
Helder Martins – Unidos da Ponte
Simone Fernandes – Viradouro

Fotógrafo:
Elias Sansão
Widger Frota
William Meirelles (Shampoo)

Jornal e Revista (Físico e/ou Online):
Jornal Ritmo Carioca
Revista Cartilha do Samba
Revista Explosão In Samba
Rádio e Web Rádio:
Rádio 94 FM (Marcelo Pacífico - Vai Dar Samba)
Rádio Point Web
Web-Rádio Carnavalizando

Site e Blog:
Carnaval-De-Rio.FR
Empodera Samba
Galeria do Samba

TV e Web TV:
Alegria Cachambi
Mais Carnaval
Os Carnavarizados

Categoria Preparação de Desfiles
Ala da Força (Empurradores):
Grande Rio
Salgueiro
São Clemente
Apoio de Destaque:
Alexandra Silva Carvalho (Portela)
André (Destaque Dill San – Vila Isabel)
Paulo Vítor Lima (Salgueiro)
Apresentador (a) de Casal de Mestre Sala e Porta Bandeira:
Ana Lessa (Mangueira)
Geusa (Unidos da Tijuca)
Sérgio Preto Velho (Vila Isabel)
Coreógrafo (a) de Ala:
Fábio Figueira (Tuiuti)
Jan Oliveira (Unidos da Tijuca)
Júlio César Nascimento (Viradouro)
Coreógrafo (a) da Ala de Passistas:
Kriollo Bara – Thiago (Porto da Pedra)
Nilce Fran (Portela)
Valci Pelé (Viradouro)

Coreógrafo (a) de Comissão de Frente:
Ariadne (Estácio de Sá)
Jardel (Unidos da Tijuca)
Leandro Azevedo (Ilha do Governador)
Destaque (Fantasia):
Dill San (Senhor do Tempo - Vila Isabel)
Nelcimar Pires (Arauto de São Pedro – Vila Isabel)
Simone Drumond (Filha do Rei Midas – Imperatriz)
Diretor (a) de Ala das Baianas:
Vera Lucia (Vila Isabel)
Tia Glorinha (Salgueiro)
Tia Nanci e Bira (Renascer de Jacarepaguá)
Diretor (a) de Harmonia:
Arinaldo (Império da Tijuca)
Júlio Orlandi (Mangueira)

Escola de Samba Mirim:
Mangueira do Amanhã
Mestre de Bateria:
Chuvisco - Estácio de Sá
Fafá - Grande Rio
Macaco Branco - Vila Isabel

Velha Guarda:
Cubango
Império Serrano
Mocidade

Como todo ano o Prêmio homenageia baluartes, personalidades e pessoas que impulsionam a máquina do carnaval funcionar como o maior espetáculo a céu aberto da terra. Alguns até esquecidos da grande mídia como Carlinhos Madrugada, um dos autores do samba de enredo mais regravado da história por artistas como Marçal, Nara Leão, Emílio Santiago, Martinho da Vila, entre outros. Parabéns Prêmio Machine sempre fazendo o possível e o impossível para não deixar o samba morrer!

Os homenageados de 2019 são:

Homenageado Especial Milton Cunha
Foto: Thiago Lopes
Especial – Milton Cunha – Por sua contribuição cultural e glamorosa como pós-doutor pela Escola de Belas Artes da UFRJ, artista plástico, carnavalesco, cenógrafo, comentarista e agitador cultural multimídia. Elevando e mantendo a tradição cultural popular não só do Rio, mas de todo o país.
Hors Concours Silvinho Fernandes
Foto: Acervo Pessoal
Hors Concours - Silvinho Fernandes – Por suas inúmeras participações em concursos de fantasias, e sua experiência de décadas como destaque nos carros alegóricos das escolas de samba.
Lenda Viva do Carnaval - Carlinhos Madrugada – Pelo samba de enredo antológico ‘Sublime Pergaminho’ regravado por vários artistas, um presente de Nilton Russo, Zeca Melodia e Carlinhos Madrugada. Uma comprovação de que arte não tem prazo de validade, e este já passa dos 50 anos.
Prata da Casa – Essa homenagem foi pensada para valorizar e agradecer ao trabalho exaustivo da Equipe Machine, que atua incansavelmente nas madrugadas de ensaios das Alas coreografadas, Casais de Mestre Sala e Porta Bandeira, Comissões de Frente, Baianas, Baterias etc.
Wikibamba Vilma Nascimento
Foto: Acervo Pessoal
Wikibamba - Vilma Nascimento – O Cisne da Passarela, apelido dado pelo jornalista Valdinar Ranulfo, colunista do jornal carioca ‘Última Hora’, na década de 1960 por sua elegância e impressão de novo estilo de bailado como Porta Bandeira.
Nós do E aí?! desejamos uma noite primorosa para a equipe do Prêmio Machine, a todos os candidatos Boa Sorte, e aos homenageados o nosso caloroso Aplauso!!


quinta-feira, 7 de março de 2019

E na Peleja Poética, Quem Nunca Pensou em Ioiô como Candidato?

Por Conceição Gomes

Ala da Mangueira
Thiago Lopes Photographer
Com um enredo corajoso em que a verdade ‘verdadeira’ foi jogada na cara de uma sociedade que tenta de todas as formas negá-la, Leandro Vieira trouxe uma Mangueira de críticas e fatos. Um desfile de contexto social pesado passou leve pela Sapucaí, e agradou aos jurados. G.R.E.S.Estação Primeira de Mangueira de Jamelão, Leci, Mahin, Dandara, Zumbi, Marielle e Malê... Campeã do carnaval de 2019!

Ouve-se pela rádio-corredor o ‘buchicho’ de que Leandro não continuará na Mangueira. Será?? Da mesma forma que rola o boato de que Alexandre Louzada sai da Mocidade e volta para a Beija-Flor de Nilópolis, que amargou o 11º lugar este ano.

Falando na deusa da passarela, os memes estão rolando solto na figura de Laíla, que integrante da comissão de carnaval da Unidos da Tijuca, faturou um 7º lugar (particularmente, acho que poderia voltar no sábado no lugar da Mocidade que mais parecia uma cópia de desfiles da década de 1990. #prontofalei).

Claudinho e Selminha Sorriso - Beija-Flor
Thiago Lopes Photographer
A sinopse do enredo da São Clemente dizia: ‘No jogo do amor e do samba não tem regras: ou se tem, depende. Cartas na mesa, mesa virada. E o amor ao samba? Ah, camarada… Tudo tem seu preço e seu apreço. Quem tem padrinho não morre pagão! O brado retumbante de 90 ecoou com tanta força que se fez profecia: E o Samba Sambou… Da mesma forma que disse em 90, não sou dono da verdade. Também cometi meus pecados. A mesa virada tem lá minha digital. Assumida. Mas peixe pequeno frita mais rápido que peixe graúdo. Tá dado meu recado. Porém, jocoso que sou, faço piada de mim mesmo’.

Baianas da Vila Isabel - Foto by Meri Teles
Nossa! Pelo jeito os mesmos jurados que se agradaram da Mangueira, não se agradaram da São Clemente (12º lugar? Pura injustiça #prontofaleidenovo), uma pena! O peixe pequeno fritou rápido mesmo, mas o que mais me chamou atenção nesta sinopse, após o resultado, foi “Quem tem padrinho não morre pagão! ”. Estratégia ou não, a troca dos carnavalescos entre Vila Isabel e Viradouro garantiu um bom resultado para as agremiações, e dizem que o ‘padrinho’ é o mesmo.


Baianas da Viradouro - Foto by Meri Teles
Continuando com a grande sacada da sinopse da São Clemente: No jogo do amor e do samba não tem regras: ou se tem, depende. Cartas na mesa, mesa virada’. Parece-me que uma luz surge no fim do túnel tentando iluminar a ética de “seguir as regras”. Em São Paulo, após 15 campeonatos o último bem recente em 2015, a Vai-Vai foi rebaixada, e no Rio a Imperatriz Leopoldinense, que não ganha o carnaval carioca desde 2001.



Salgueiro - Foto by Meri Teles
Pano Rápido, mas não tão rápido: O último campeonato da Imperatriz foi sob a batuta de Rosa Magalhães falando sobre a cana, (era tanta cana no título do enredo, que valha-me! Risos.), a mesma Rosa que abocanhou o 4º lugar para a Portela este ano com o enredo sobre Clara Nunes, numa Madureira nem tão moderna assim, a Sabiá cantou e volta sábado para outro canto.
Que dó com o resultado do Salgueiro. Merecia melhor colocação. Poderia até surrupiar o lugar da Portela. Desde o ensaio técnico estava linda demais, uma harmonia primorosa e um enredo ‘babadeiro’. Kaò Kabiécilè! Pelo menos volta sábado.

Seguindo com a luz no fim do túnel... Duas grandes e históricas agremiações rebaixadas, seriam os novos ventos chegando? Ou a fé que emerge das águas, que a também tradicional, Estácio de Sá trouxe este ano? Pelo menos a vermelho e branco nascida no berço do samba se deu bem, e vem no grupo especial em 2020.

Assim sendo.... Até lá!