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terça-feira, 22 de dezembro de 2015

quinta-feira, 5 de novembro de 2015

Quem Disse Que Boneca É Brincadeira Só De Criança?!

Foto do site: http://farm3.static.flickr.com/
         Incrível como uma pequena ‘notinha’ pode estimular a nossa curiosidade, e, de repente virar uma ‘matéria’. Isso já tinha acontecido aqui com “Mundo Junino... que Mundo é Esse?” Minha afilhada (a de número 1, porque tenho mais três) resolveu abrir uma loja virtual de roupas para bonecas - Pink Ribbon Store, e pensei: ‘Vou dar uma notinha na nossa página do facebook para divulgar’. Mas, pensei também: ‘Como abordarei esse tema?’ Isto porque ela não faz roupas para qualquer boneca, são as BJD, se voce sabe do que se trata: PARABÉNS! Até a alguns minutos atrás eu não tinha noção da história, tamanhos, cores de pele, siglas e termos (são mais de 60), valores e etc. dessas DOLLS. Minha curiosidade me levou até o site lolaelolita.wordpress.com onde descobri um mundo totalmente desconhecido por mim que só me deixou mais curiosa e fui parar no Wikipédia, e aí...

         ABJDs (Asian Ball Jointed Dolls) ou BJDs (Ball Jointed Dolls) é um termo que se refere principalmente aos modernos bonecos de resina de poliuretano com articulações esféricas, com elásticos internos presos a ganchos que possibilitam aos bonecos fazerem diversas poses e permanecerem nelas. Comumente chamados simplesmente de "dolls", podem ser totalmente customizados pelos donos pela troca de roupas, perucas (cabelos), olhos, sapatos e inclusive mãos, pés e certas partes do corpo, como pernas e torso em dolls de edições especiais, geralmente limitados.
Foto do site: http://g03.a.alicdn.com/
         A história de bonecos articulados data de vários séculos atrás, na Grécia e em Roma. Por volta do final do século 19 surgiram os que seriam os predecessores dos modernos BJDs, na Alemanha e na França. Eram bonecos feitos de biscuit (uma mistura de polpa, serragem, cola e materiais semelhantes), com juntas esféricas e amarrados por dentro, medindo entre 15 e 100 cm. Durante a década de 30, o artista alemão Hans Bellmer criou bonecos com juntas esféricas para utilizar em fotografias e outros trabalhos surrealistas. Influenciados por Bellmer, os japoneses começaram a fazer seus próprios bonecos articulados de biscuit medindo entre 50,8 cm e 101,6 cm, como arte, não como algo para interação. Os BJDs modernos, feitos de resina, surgiram no Japão, com a Volks, que já trabalhava com outros tipos de colecionismos, como Garage Kits e produtos relacionados a animes. A primeira BJD de resina foi feita para a esposa do presidente da Volks, em 1998, essa doll está no Museu da Volks até hoje. A primeira doll feita para ser vendida foi Nana (uma das quatro irmãs: Nana, Nono, Mimi e Megu), em 28 de fevereiro de 1999. 
Foto do site: http://farm4.static.flickr.com/
         Em 2003 outras companhias, na Coréia do Sul, começaram a fabricar BJDs, A partir de então a definição de Ball Jointed Doll passou a ser restringida, não bastando mais ser simplesmente um boneco com juntas esféricas para ser chamado de BJD, e sim apresentando as características de ser feito de resina, ligado internamente por elásticos e ser customizável. Alguns BJDs tal como o Obitsu (bonecas de 60 cm) são feitos de vinil, estas bonecas de injeção de vinil são moldadas no vinil macio, sendo mais barato do que suas contrapartes da resina. Entretanto, as bonecas de vinil tendem a serem menos realísticas, parecendo mais com um anime do que com um humano. Os BJDs têm uma ampla variação de tamanho, sendo alguns menores de 10 cm de altura e outros com cerca 90 cm. Os tamanhos mais comuns são os de cerca de 45 cm (MSD), os de aproximadamente 60 a 70 cm (SD) e os menores, por volta de 10 cm a 15 cm (YoSD). Os chamados YoSD em geral retratam bebês, com corpinhos mais cheinhos e rostos mais rechonchudos. Os mais maduros são chamados de "MSD Slim", todos os dolls grandes masculinos têm opção entre o new boy-2 ou corpo de DOI. Dolls de 60 cm em diante podem ser adolescentes ou adultos, dependendo da feição e/ou imaginação, e da customização feita por seu dono. Olhos e cabelos têm também tamanhos, matéria-prima e cores específicas para cada tipo de doll, ou, como citei acima, dependendo das feições e/ou imaginação e customização do dono.
 
Foto do site: http://img03.taobaocdn.com/
       Há pessoas que os compram para colecioná-los, deixando-os em prateleiras ou armários e mudando os acessórios (roupas, sapatos, maquiagens, etc.) ocasionalmente. No entanto, é muito comum os colecionadores de dolls darem personalidades próprias a eles, tornando-os únicos, por mais que existam outros do mesmo modelo. Alguns criam histórias, passados e personalidades baseados no modelo do doll. Outros criam personagens e procuram um modelo que se encaixe no personagem, fazendo até algumas modificações para que se adapte melhor. Vale lembrar que modificações nem sempre são feitas por esse motivo. Às vezes as pessoas modificam o doll simplesmente pra que fique mais ao seu gosto. Os BJDs são chamados de híbridos quando a cabeça do doll é de uma loja e o corpo de outra. Muitos donos fazem isso quando gostam do modelo da cabeça, mas o corpo oferecido pela loja não lhe agrada.
         Para se comprar um doll, é importante ter alguma noção de inglês, pois as lojas são internacionais (normalmente da Coréia do Sul, China e Japão) para ler atentamente o que está escrito no site e assim saber o que vem ou não com o doll. Normalmente eles vêm nus, sem peruca (cabelo) e sem maquiagem (pintura no rosto, corpo e cílios, que são colados como cílios postiços e podem ser retirados depois). É possível optar por fazê-los, usando materiais que os sites disponibilizam para customização. Algumas lojas já têm roupas e outros acessórios disponíveis nos opcionais (geralmente quando são dolls de edições limitadas, mas algumas disponibilizam na versão básica também), outras têm em sessões específicas e tem de ser acrescentados, à parte, na compra. As lojas de BJD são em sua esmagadora maioria, asiáticas, com a maior concentração de lojas localizada na Coréia do Sul e China, mas há algumas no Japão, EUA e inclusive uma brasileira, a Morning Star, inaugurada em 2013.
         Os valores variam de $ 250 a mais de $ 1.000, tudo depende... de tudo que já foi dito até aqui. (risos). Fóruns são recomendáveis para pessoas que querem conhecer melhor os dolls, ver as fotos tiradas por colecionadores, conhecer pessoas com o mesmo interesse e conseguir dicas na hora de comprar, customizar e cuidar dos dolls. Grupos em redes sociais também podem ajudar nos quesitos de tirar dúvidas e conhecer donos e dolls, embora sejam menos organizados que os fóruns. Há diversos grupos de BJDs nas redes sociais, incluindo o Make Me Real e o BJD Brasil.
Foto do site: http://blythe.com.br/
        Porém, como todo produto importado a pirataria pode se tornar um problemão. Algumas lojas vendem dolls pirateados, os chamados “recast”. O tema dos recasts é extremamente polêmico entre as comunidades e grupos de BJD, tanto nacionais quanto internacionais. Há quem compre recast por engano e quem compre sabendo exatamente que se trata de uma cópia pirateada. Pessoas que colecionam recasts tendem a não se misturarem com quem prefere prestigiar as lojas e escultores, comprando dolls originais. É importante alertar, principalmente para quem está entrando agora no hobby e tendo seu primeiro contato com BJDs, que se devem evitar compras em sites como Taobao e Ali Express, pois esses possuem muitos dolls pirateados e muitas lojas usam fotos dos dolls originais, porém, pode-se ter uma surpresa desagradável ao receber um doll não parecido com a foto promocional.
         É, depois desse passeio no mundo dos DOLLS, cheguei à conclusão que brincar de boneca definitivamente não é mais uma atividade só para crianças, nem só para meninas, os adultos que não deixaram a infância pra trás podem colocar sua criatividade e personagens para viver uma lúdica história. Talvez uma brincadeira com toda a família reunida envolvendo bonecas (os), possa num futuro próximo excluir totalmente das redes sociais (tristes) relatos com o tema #meuprimeiroassedio, e excluir da nossa política pessoas que se intitulam senhores de nós (mulheres) e acreditam ter o direito de decidir sobre nossos corpos.
         Ah! E não deixem de visitar a loja virtual da minha afilhada, afinal tudo começou por isso. (risos)  http://www.elo7.com.br/pinkribbonstore

Imagens da Pink Ribbon Store
Imagens da Pink Ribbon Store


  


   
Imagens da Pink Ribbon Store

Imagens da Pink Ribbon Store

quinta-feira, 29 de outubro de 2015

Noite de Intercambio Cultural - Brasil / Argentina

Phill Araújo - Jornalista Colaborador

Tango Jazz Quartet
Ontem a noite foi de espetáculo no Sesc Madureira , com a presença do Tango Jazz Quartet e da OPS (Orquestra Popular do Samba). Com a simbiose de Jazz e samba as bandas fizeram um grande espetáculo. O quarteto argentino, Tango Jazz Quartet, é um grupo dedicado a mesclar dois gêneros que alimentaram a imigração européia e Africana. Somando a melodia rítmica do tango com a harmonia e improvisação do jazz, o grupo tem gerado uma nova visão do tango que já recebeu inúmeros elogios. O grupo tem visitado varias partes do mundo como: Nigéria, Suíça, Servia e França, e agora chegou a vez do Brasil. O quarteto argentino; formado por
Tango Jazz Quartet
 Alejandro Beelmann (baterista), Federico Hilal (baixo), Gustavo Firmenich (sopro) e Horacio Acosta (pianista); estarão hoje em São Paulo, no Sesc – Vila Mariana. Já a OPS, no comando do cantor Junior Parente, com vocais e banda, demonstrou um pouquinho da nossa boa musica popular brasileira. Assistam o vídeo do evento no nosso canal do youtube. 
https://youtu.be/FJq3oeJaDwg

Phill Araújo - Jornalista Colaborador


segunda-feira, 26 de outubro de 2015

Amigos de Ontem, Hoje e Sempre!

Daniel Mark
     Neste final de semana tivemos o prazer de compartilhar da alegria de comemorar o aniversário do Administrador Daniel Mark, mais uma primavera heim amigo?! No Château Du Alcântara (risos) reencontramos velhos amigos e fizemos novos. As presenças marcantes da Empresária Elisa Santos, da Maquiadora Artística Ronegrassa, do Assessor de Imprensa e Gestor Cultural Phill Araújo (e agora também, o mais novo Jornalista Colaborador da equipe E aí?!) todos do Nega Chic - Produções e Consultoria Cultural, aproveitando o momento, se você ou sua empresa precisa de uma consultoria ou produção para desfiles, books, festas, eventos corporativos com foco na beleza brasileira e na identidade negra, Nega Chic é a solução, entre em contato com eles pela página do facebook.com/negachic ou pelo site www.negachic.com.
Além da equipe do Nega Chic, encontramos também na festa de
Luiz Amaral, Ronegrassa, Maria Clara, Janine Vieira,
Sandro Gomes, Paulo César Alcântara, Charles Vexler,
Daniel Mark e Elisa Santos
Daniel os queridos Sandro Gomes e Rogério Madruga, ambos tem algo em comum com algumas diferenças (risos). O primeiro é Artista Plástico, Produtor Cultural e Carnavalesco, aliás, descobrimos lá que ele ocupará o lugar de Milton Cunha no carnaval de San Luis na Argentina em 2016. Parabéns Sandro, ficaremos na torcida para que consiga desenvolver um bom trabalho para e com os “nossos hermanos”. O segundo também é Artista Plástico e já integrou a Comissão de Carnaval da Escola de Samba Beija-Flor de Nilópolis e foi muitas vezes para o carnaval da Argentina, hoje é Cenógrafo/Decorador e tem produzido peças lindas e autênticas no cenário teatral do Rio de Janeiro. Foi um prazer conhecer o cantor Charles Vexler, ficou curioso? Entre na página dele no facebook.com/CharlesVexler e saiba mais. Muito bom também conhecer a Janine Vieira, produtora cultural e organizadora dos Bailes Charmes do Centro do Rio, o que deixou a nossa jornalista Conceição Gomes super animada, vocês se lembram da Oficina de Charme que ela cobriu??? Pois é!!! (Muitos risos e gargalhadas).  E claro, não esquecendo o anfitrião que sempre procura a integração de AMIGOS+TRABALHO+LAZER = FESTA, o nosso Muito Obrigado ao Produtor Cultural, Professor, Amigo e Produtor do Eaí?! Paulo Cesar Alcântara.

Rogério Madruga, Charles Vexler, Phill Araújo, Daniel Mark,
 Janine Vieira, Maria Clara, Ronegrassa, Elisa Santos e
Paulo César Alcântara
Enfim, um domingo agradabilíssimo com gente que fala cultura, trabalha com cultura e produz cultura... então... VIVA A CULTURA!

sexta-feira, 23 de outubro de 2015

Cesgranrio e SEC Incentivam Novos Autores e Cineastas no Rio de Janeiro

         
            Quarta-feira, 21 de outubro de 2015, o E aí?! teve a honra de conhecer o casarão
Myrian Dauelsberg, Arnaldo Niskier, Carlos Alberto Serpa, Eva Doris
Rosental, Ítalo Moriconi e Leandro Bellini
restaurado recentemente da sede presidencial da Fundação Cesgranrio no bairro do Rio Comprido, zona norte do Rio de Janeiro, um belíssimo prédio em estilo neoclássico construído no século XX. No Salão Prof.Newton Sucupira foi inaugurada a parceria entre a Secretaria de Estado de Cultura com o Centro Cultural da Fundação Cesgranrio. A cerimônia foi realizada para tornar público os projetos ‘Prêmio Rio de Literatura’ e o ‘Edital Elipse’, os projetos tem como objetivo fomentar a produção cultural no Estado do Rio de Janeiro é um estímulo aos âmbitos Literário e Audiovisual. O Prêmio Rio de Literatura tem a perspectiva de incentivar escritores de todo o estado, além de distribuir prêmios em dinheiro, a iniciativa vai viabilizar a edição e publicação da obra eleita na categoria voltada para novos autores fluminenses. Já o Edital Elipse (Programa Estadual de Fomento ao Curta Universitário) irá selecionar projetos de estudantes de faculdades do Estado do Rio de Janeiro para produção de curtas-metragens. Juntas, as iniciativas somam recursos de R$ 360 mil aos contemplados, sendo distribuídos assim:



Prêmio Rio de Literatura – Selecionará as melhores obras em duas modalidades: Obras Publicadas e Novo Autor Fluminense. São duas categorias para concorrer à modalidade de escritores experientes (Obras Publicadas): Ficção e Ensaio. Em ambos, as obras inscritas já deverão ter tido a primeira edição publicada entre janeiro de 2014 e setembro de 2015. Os autores selecionados serão premiados, cada um, com R$100 mil. Já a modalidade para descobrir os novos talentos do Estado do Rio de Janeiro (Novo Autor Fluminense), oferecerá R$ 10 mil ao vencedor + viabilização da edição e publicação de mil exemplares da obra, que serão doados ao autor e distribuídos para bibliotecas públicas e comunitárias do Estado. As inscrições vão de 26 de outubro a 09 de novembro de 2015 somente pelo site do CCC (Centro Cultural Cesgranrio), a divulgação das 60 (sessenta) obras finalistas será em fevereiro de 2016, os vencedores serão anunciados em maio de 2016. Para maiores informações, consultar o edital e se inscrever acessem http://cultural.cesgranrio.org.br/.

Edital Elipse – O Programa Estadual de Fomento ao Curta Universitário abrangerá os estudantes dos cursos de Comunicação Social, Cinema e TV, Rádio e TV, Estudos de Mídia, Produção Cultural, Cinema e áreas afins. Selecionará 12 (doze) projetos de curta-metragem para apoio total de realização, com o valor de R$ 12.500,00, para cada um. A produção deverá ter duração mínima de 05 (cinco) minutos, e de no máximo, 15 (quinze) minutos. Para se inscrever é necessário que o aluno tenha no mínimo 18 anos e seja estudante do ensino superior da rede pública ou privada. O tema é livre. De 15 a 23 de outubro uma caravana de instrutores da SEC (Secretaria de Estado de Cultura) irá percorrer as Universidades Públicas e Privadas para divulgar o lançamento do edital. As inscrições vão de 21 de outubro a 30 de novembro de 2015, para mais informações, consultar o edital e fazer a inscrição acessem www.cultura.rj.gov.br ou audiovisual@cultura.rj.gov.br ou ainda por telefone 2216-8500 – ramal 242.

         A solenidade de lançamento dos projetos contou com a presença da Secretária de
Estado de Cultura, Eva Dóris Rosental; do presidente da Cesgranrio, Carlos Alberto Serpa; do professor, acadêmico, integrante do conselho de cultura do CCC e um dos curadores do Prêmio Rio de Literatura, Arnaldo Niskier; da integrante do conselho de cultura do CCC, Myrian Dauelsberg; do professor Ítalo Moriconi, e mais representantes do Minc, produtores, jornalistas e personalidades da sociedade carioca.
         Mais uma vez o Centro Cultural Cesgranrio, através de seu presidente, Carlos Alberto Serpa, presenteia o Rio de Janeiro com o estímulo e fomento à Cultura de braços dados com a Educação para os nossos jovens, que amanhã serão os nossos governantes, professores e profissionais. Por este mecenato (que a cidade do RJ estava carente desde Laurinda Santos Lobo) nós do E aí?! agradecemos ao Prof.Carlos Alberto Serpa em nome de todos que entendem que sem cultura+educação, e vice-versa não teremos desenvolvimento sócio-político-econômico. E, confesso, fiquei curiosa para saber o que incentiva e inspira o professor a abraçar essa causa, então... fui lá, perguntei, e ele respondeu:

“Eu acho que isso é um pouco do vírus do educador, eu sou de origem engenheiro, e quando era professor titular da PUC do Rio conheci o Padre Amaral, meu primeiro orientador na área de educação, e com ele aprendi que era muito mais importante ser engenheiro de homens do que engenheiro comum, criar pessoas ou permitir que elas apareçam em toda sua plenitude... depois no MEC conheci uma nova figura fantástica que foi o professor Newton Sucupira, um dos maiores educadores que já conheci, eu tinha a prática e não tinha a teoria, com ele aprendi a teoria, e daí por diante fui me aprofundando em vários projetos, criamos a Fundação Cesgranrio. Buscando qualidade de ensino que é uma prática que eu não me afasto, eu quero botar o meu país dentro das minhas possibilidades numa educação de qualidade, e descobri há mais ou menos uns vinte anos, depois de passar por nós 70 milhões de estudantes que o que falta a eles é cultura, ambiência cultural, ela capaz até de quebrar as diferenças sociais de classe, a cultura supera tudo isso, é o terreno onde deve ser plantado a educação, o ensinamento e sem a cultura não acontece isso. Hoje eu tenho a certeza pelos resultados já obtidos dos projetos que estamos fazendo que isso vai acontecer no Rio de Janeiro pelo menos, e que sirva de exemplo pra outros Estados e o próprio Governo Federal. Só pra salientar os projetos que nós estamos fazendo, que são 28 em sua totalidade, já começam a chegar à totalidade da rede pública de ensino... o retorno é maravilhoso, por exemplo o Teatro nas Escolas está dando um retorno notável, está melhorando a aprovação dos estudantes e é um material muito rico para que os professores possam trabalhar mais decentemente com seus alunos, é isso que me inspira”. (sic)

         Depois dessas palavras, de tudo que vi no Centro Cultural Cesgranrio e de saber nesse mesmo dia que foi aprovado na Câmara dos Deputados a PEC 395, em que autoriza as Universidades Públicas a cobrarem pelos cursos de Pós-Graduação... repito o que disse ao professor ao final da entrevista: Vida Longa Professor Serpa!



Veja o vídeo do evento no nosso canal do youtube: https://youtu.be/IcWmcH-kbP8

quarta-feira, 9 de setembro de 2015

O Mundo Como Ele É !!!

     Nos últimos dias o mundo ficou chocado com as fortes imagens do menino imigrante encontrado morto numa praia da Turquia. Vítima e símbolo de uma crise migratória de países em guerra e miseráveis. São muitas opiniões, sugestões, críticas, revoltas e afins. Nós do E aí?! também temos nossa análise sobre esse momento crítico mundial, pensamos em escrever algo sobre o assunto de forma que representasse fielmente nosso perfil, mas que não agredisse o conceito democrático de liberdade de imprensa. Sabemos e acreditamos que qualquer meio de comunicação é formador de opinião, voluntário ou não, vemos isso diariamente em todos os veículos de mídia no Brasil, onde os de maior alcance público conduzem as notícias para avalizar e estabelecer seus interesses. Como nós do E aí?! não temos patrocinadores, jabás e etc, nosso compromisso é apenas com os fatos e proporcionar que os nossos leitores tirem suas próprias conclusões, queremos que voces pensem e concluam por conta própria. Porém, a isenção total é utópica, por isso compartilharemos o vídeo do Canal Curta que mostra um debate sobre racismo e imigração exibido em 24/04/15 no canal France 2, onde a escritora senegalesa Fatou Diome faz um relato emocionante, verdadeiro e corajoso, literalmente o Mundo como ele é! Agradecemos a Ronna Dias, atriz, amiga e colaboradora do E aí?! pela dica.

   

quinta-feira, 9 de julho de 2015

A Economia do Carnaval

         De 18 a 20 de junho aconteceu no Centro de Convenções SulAmérica, na Cidade
Fotógrafo Pedro Mattos
Nova, a 2ª Feira de Negócios do Carnaval (CARNAVÁLIA) e o 2º Encontro Nacional do Samba (SAMBACON). O Carnavália tinha o intuito de reunir a cadeia produtiva do carnaval em uma feira e tornar conhecidos os fornecedores e profissionais que atuam na área, proporcionando a lei da Oferta e da Procura em negócios rentáveis na esfera de milhões de reais, e o Sambacon o de promover debates e palestras sobre temas artísticos, infraestrutura e modelos de gestão. Pelo que vi da organização do evento e o fluxo de pessoas, acredito que foi um sucesso, e que para o próximo ano a quantidade de expositores e visitantes vai superar e muito os 25% de acréscimo deste ano em relação ao ano passado.
         No primeiro dia, a mesa de abertura contava com as presenças de: Jorge Luiz Castanheira, Presidente da LIESA (Liga Independente das Escolas de Samba); Rita Fernandes, Presidente da SEBASTIANA (Associação Independente dos Blocos de Carnaval de Rua da Zona Sul, Santa Teresa e Centro da Cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro); Guilherme Rosa Varella, representante da Secretaria de Cultura de São Paulo; e Dulce Ângela Procópio, Subsecretária de Estado de Comércio e Serviços representando o Governador Luiz Pezão. Vou parar por aqui, não que o restante da mesa não tenha o valor e reconhecimento necessário para minha deferência, mas sim, porque essas pessoas citadas foram os personagens de uma ‘saia justa’ durante o debate.
         Enquanto Rita Fernandes defendia, que o carnaval tem que ser reconhecido de fato e direito como um setor altamente produtivo para a economia do país, e Guilherme Rosa Varella endossava esse discurso, acrescentando que há de se criar políticas públicas voltadas para esse setor, podendo assim qualificar a discussão sobre carnaval e promover parcerias significativas para o setor com a aquiescência e reconhecimento dos Governos Municipal, Estadual e Federal. Foi aí então que a Subsecretária de Comércio e Serviços, Dulce Ângela Procópio, afirmou em seu discurso utópico que ‘já existe uma parceria do governo estadual em prol da economia do carnaval’, o que provocou reações físicas de espanto nos outros convidados, e um burburinho na plateia. Ficou claro que ainda há muitas lacunas a serem preenchidas sobre o assunto para que algo de fato seja feito, em prol dessa indústria que gera milhões de reais e poderia ser uma saída econômica para o país.
         O que me leva a comentar sobre o assunto da mesa “O Carnaval como Gerador de Negócios” no último dia da feira, a mesa composta por César Vasquez do SEBRAE-RJ; Ronaldo Darzi da Casa Pinto; Fernando Nicory da Magma Ind.Com.Têxtil; Luís Pinheiro Junior do Palácio dos Cristais e José Antônio Rodrigues da Revista Plumas&Paetês Cultural. A discussão ficou basicamente na reclamação de donos de ateliers e outros fornecedores do ‘calote’ das agremiações, sugerindo que a LIESA, LIERJ, RIOTUR, Secretarias Municipais e Estaduais reúnam-se e descubram uma forma de ajudar as agremiações a se organizarem administrativa e economicamente para que esse ‘calote’ faça parte do passado da folia, uma sugestão proposta por alguns da platéia foi a da criação de um cartão de crédito para as agremiações, quando acabasse o limite deste crédito as agremiações seriam impedidas de continuarem comprando, evitando assim o ‘calote’. Chegaram a apontar a escola de samba São Clemente como a única a pagar em dia, e as vezes até, antecipadamente. Como um assunto leva a outro, falando de São Clemente, chegamos à última mesa de debates “O Espetáculo que se Renova”, mesa esta composta por Kaxitu Ricardo Campos, Presidente da UESP (União das Escolas de Samba Paulistanas); Fabiana Amorim e Bruno Tenório, representantes da Unidos da Tijuca; os carnavalescos, Cahê Rodrigues (Imperatriz Leopoldinense); Paulo Barros (Portela); Rosa Magalhães (São Clemente) e Renato Lage (Salgueiro); e como mediador o radialista Robson Aldir.
         Aqui a discussão ficou em torno dos patrocínios, e o clima esquentou quando Paulo Barros disse que o grande e único patrocinador que realmente atrapalha é a Rede Globo de Televisão. Sugeriu, e contou com o apoio dos outros carnavalescos presentes, que a Globo permitisse que no início do desfile de cada agremiação quando aparecem na transmissão os créditos com os dados: Enredo, Intérpretes, Alas, Presidente, Carnavalesco e etc, fossem incluídos também os logos dos patrocinadores da Escola de Samba em questão. Neste momento Jorge Castanheira, Presidente da LIESA, que estava na platéia, pegou o microfone e passou um ‘pito’ (pelo menos foi o que me pareceu) na mesa debatedora, argumentou que tirassem a Globo do papel de vilã da história e a colocasse como parceira do espetáculo, disse que as reuniões com a transmissora elevaram e muito o valor de arrecadação dos direitos de imagens, e que não esquecessem que a transmissora também tinha seus patrocinadores. E mais, disse que a LIESA está à disposição dos carnavalescos e dirigentes das agremiações, para conversações e juntos apresentarem sugestões e indicações viáveis à protagonista das transmissões dos desfiles das escolas de samba. Os ânimos só não ficaram mais constrangedores, devido às intervenções bem humoradas de Rosa Magalhães com suas ‘joaninhas’ e ‘pé de mamão’ (risos) (vide o vídeo).

         Enfim, a discussão foi “babado”! Uma coisa ficou beeem clara, ainda há muito que se conversar sobre tudo do mundo do carnaval, porém, o melhor foi poder testemunhar a vontade de algumas pessoas para que esses debates realmente aconteçam e melhorias de fato se tornem reais, a presença de representantes dos carnavais de São Paulo, Minas Gerais, Porto Alegre, Bahia, Argentina (San Luis), Inglaterra (Londres) e Japão (Tóquio) foram determinantes para esta minha conclusão e para dar a certeza que muitas feiras e muitos encontros ainda terão. Vida longa ao Carnavália-Sambacon! Nossos sinceros agradecimentos a nossa parceira Revista BMGlobal, ao colaborador e amigo fotógrafo Pedro Mattos pelo convite e credencial, e ao colaborador e amigo Produtor Cultural Paulo César Alcântara.

segunda-feira, 18 de maio de 2015

Prêmio S@mba-Net

       
Soca; Paulo César Alcântara; Nilce Fran; Jerônimo da
Portela e Daniel Mark. Fotógrafo Pedro Mattos
Contando com a participação de jornalistas, pesquisadores, carnavalescos, dirigentes, desfilantes e pessoas interessadas nas Escolas de Samba do carnaval carioca, as listas de discussões pela internet se tornaram os mais importantes fóruns de debates sobre o carnaval e as Escolas de Samba do Rio de Janeiro. E foi num desses acalorados debates que, em 1999, um grupo de integrantes da lista Rio-carnaval, pioneira nos debates virtuais sobre samba, percebeu a inexistência de uma premiação específica para os desfiles das Escolas de Samba dos Grupos A e B, importantes grupos de base para o carnaval carioca. Decidiu-se então instituir a primeira Premiação S@mba-Net valorizando os melhores nos desfiles dos Grupos A e B, e em 2013 o Grupo Especial passou também a fazer parte da lista de premiados.
Conceição Gomes e Nêgo (Intérprete
da Imperatriz Leopoldinense) Fotógrafo
Pedro Mattos
         E neste sábado último foi realizada a 17ª edição do Prêmio S@mba-Net, na quadra da Unidos da Tijuca, onde foram premiados alas, escolas, profissionais e personalidades do mundo do samba carioca. Foi uma festa grandiosa, com presenças ilustres do cenário carioca e paulista, isso mesmo, São Paulo ficou muito bem representado com a presença da Presidente da G.R.C.E.S. Mocidade Alegre, Solange Cruz. O que só afirma e confirma a universalidade do carnaval, esses encontros, trocas de amabilidade e experiências só tem a acrescentar ao maior espetáculo da terra. Aliás, precisamos MESMO mostrar e demonstrar essa confraternização e respeito mútuo para que as pessoas entendam de uma vez por todas, que a TORCIDA é necessária e justa, mas, há de sê-la feita de braços dados com o RESPEITO
 
Solange Cruz - Presidente da GRCES
Mocidade Alegre. Fotógrafo Pedro
Mattos
        Um evento tão bonito, onde várias agremiações foram premiadas através de seus componentes por: Melhor Escola; Melhor Bateria; Melhor Conjunto de Passistas; Melhor Destaque de Luxo, etc. Não cabia à platéia o comportamento deselegante, em que, quando foi anunciada a ‘Mais Elegante Galeria de Velha-Guarda’, foram recebidos com vaias pelo simples fato de serem da G.R.E.S. Beija-Flor de Nilópolis, momento feio e triste, que felizmente foi rapidamente contornado pelo apresentador do evento que ‘passou um pito’ na platéia lembrando que ali estava uma parte importante da história do samba em geral, e surtiu efeito, logo após a esse triste acontecimento, foi chamado ao palco para serem premiados o ‘Melhor Casal de Mestre-Sala e Porta-Bandeira’, Claudinho e Selminha Sorriso, também da Beija-Flor, e foram recebidos sob aplausos e até cantaram o samba da escola. Resolvi colocar aqui o vídeo da apresentação do casal como um desagravo à reação da platéia com a Velha-Guarda, e sua remissão com Claudinho e Selminha, e para agradar minha afilhada que é Beija-Flor doente, espero que meu editor não leia isso (risos nervosos).
         Outra personalidade presente foi a carnavalesca, comentarista e julgadora, Maria Augusta, que em entrevista ao E aí?! ao ser perguntada sobre o que achava da apresentação da comissão de frente concomitantemente com o casal de mestre-sala e porta-bandeira, respondeu: 
Maria Augusta em entrevista para o E aí?! Fotógrafo
Pedro Mattos
“- Eu considero que cada quesito deve ser julgado como quesito, cada um com seu espaço, especialmente porque mestre-sala e porta-bandeira, um dos motivos do julgamento é como o casal ocupa o espaço na avenida, então quando há uma junção de coreografia de comissão de frente com mestre-sala e porta-bandeira, a porta-bandeira fica prejudicada no seu espaço pessoal, o quesito pode ser, deve ser observado na evolução completa, e do que já vi quando junta comissão com o casal, o casal de mestre-sala e porta-bandeira fica prejudicado sempre!” (sic passim).

         Bom, concordando ou não com Maria Augusta, temos que reconhecer que nas vezes em que este formato foi apresentado na avenida, ‘deu ruim’ para os casais e suas respectivas agremiações. Enfim, parabenizamos à organização do S@mba-Net por mais um evento que prestigia quem realmente faz o maior espetáculo da terra, e o carinho e respeito com o qual o E aí?! foi recebido.

Velha Guarda da GRES Beija-Flor. Fotógrafo
Pedro Mattos
Robson Garrido - Destaque da Império
da Tijuca. Fotógrafo Pedro Mattos

Destaque de Luxo - Carlos Reis e Intérprete Wander Pires
Fotógrafo Pedro Mattos

Selminha Sorriso e Claudinho - Fotógrafo Pedro Mattos

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domingo, 26 de abril de 2015

Salve Jorge!

          
São Jorge interpretado pelo ator Alexandre Machafer
Fotógrafo Pedro Mattos 
Dia 23 de abril, Igreja de São Gonçalo no Centro do Rio (muitos não sabem, mas a igreja é de São Gonçalo e não de São Jorge, a do santo guerreiro fica em Quintino, subúrbio carioca) uma multidão deixou a porta da igreja e arredores intransitável, era a festa do santo católico mais popular do Rio de Janeiro, mais até do que o santo padroeiro da cidade, São Sebastião. São Jorge para os cariocas é quase um parente, faz parte da vida familiar e cotidiana da maioria independente da religião, na Umbanda ele é Ogum, mas é a imagem católica do santo que ocupa os altares do culto de matriz afro-brasileira, diferentemente do candomblé, mas isso é outra história. Vamos voltar ao início do parágrafo, a multidão se acotovelava para assistir às missas, rezar, pagar promessas, pedir proteção e pela primeira vez assistir o Auto de São Jorge – O Santo Guerreiro, uma parceria entre a Associação Cultural da Arquidiocese do Rio de Janeiro e a Fundação Cesgranrio, cabendo a primeira a Promoção e a segunda o Patrocínio.
D.Orani Tempesta e Carlos Alberto Serpa
Fotógrafo Pedro Mattos
Segundo Carlos Alberto Serpa, presidente da Fundação Cesgranrio, que estava presente junto com Dom Orani João Tempesta (Cardeal e Arcebispo do Rio de Janeiro), a iniciativa tem o objetivo de melhor apresentar aos cariocas a cultura e a fé católica, e estimular a aproximação da Igreja Católica com o povo, por meio de manifestações culturais e religiosas, através de uma linguagem de fácil entendimento. A ideia do espetáculo, é que ele reforce o culto a esse histórico personagem da Igreja e resgate a fé dos católicos. E olha, o santo fez sua parte em relação ao resgate da fé, porque por volta das 16 horas começou uma chuva fina, que engrossou bem por volta das 17h, o que fez algumas pessoas comprarem capas, guarda-chuva e em alguns o pensamento de desistência, mas... às 18h iniciou o evento, o Coral Allegro, sob a regência do Maestro Ricardo Magno, subiu ao palco montado na Av.Presidente Vargas, esquina com a Praça da República, e com seu doce canto a chuva foi perdendo a força até que parou no exato momento em que começou o auto, encenado por quatorze artistas, alunos e ex-alunos da Oficina de Atores da Cesgranrio, e dirigido por Márcio Fonseca.
Coral Allegro - Fotógrafo Pedro Mattos

         Alternando momentos históricos da vida do santo, como sua conversão e morte. Apresentaram a história do jovem Jorge, capitão-general (por isso ele é o padroeiro da Cavalaria do Exército Brasileiro) da Guarda do Império Romano, que desafiou o Imperador Diocleciano, o Imperador Dragão, que exigia de todos a sua volta que venerassem seus Deuses Romanos e a eles oferecessem sacrifícios. Jorge foi até o Imperador e disse não concordar com tal ordem e mais, declarou perante todos ser cristão, o imperador tentou dissuadi-lo de todas as formas, porque Jorge era um dos seus melhores Tribunos, primeiro ofereceu-lhe terras, dinheiro e escravos, depois o torturando de várias formas, mas como a fé em Cristo de Jorge não se abalava, causando com isso muitas conversões, Diocleciano mandou degolá-lo em 23 de abril de 303. A encenação teve uma abordagem em cima da realidade de jovens cariocas que vivem em comunidades, que buscam maneiras de fugir do preconceito e terem seus direitos de cidadania garantidos.
Imperador 'Dragão' e Família - Fotógrafo Pedro Mattos
Imperador Diocleciano interpretado
pelo ator Ricardo Soares

Fotógrafo Pedro Mattos


São Jorge sendo degolado
pelo Imperador Diocleciano

Fotógrafo Pedro Mattos

       














Foi um belo espetáculo, a tríade história/fé/realidade ficou clara e de fácil entendimento, sem falar na produção visual e artística que ficou de altíssimo nível, aliás, quem assina Adereços do espetáculo é o nosso amigo/colaborador, Rogério Madruga, já está se tornando figura permanente nas nossas matérias. Parabéns amigo, belíssimo e sensível trabalho! Os nossos parabéns e agradecimentos ao também nosso amigo/colaborador, Fotógrafo Pedro Mattos. Assistam ao vídeo da apresentação do Coral Allegro e do Auto de São Jorge na nossa página do facebook: https://www.facebook.com/ceicaogomes.blogspot.com.br/videos
Garoto Jorginho e Velho Guma - Interpretados por
José Vilaça e Flávio Back

Fotógrafo Pedro Mattos
Elenco sob aplausos do público
Fotógrafo Pedro Mattos